quarta-feira, 31 de agosto de 2011

The Bang Bang Club

Podia muito bem ser confundido com o título de um filme para "Adultos", mas não é. Tendo em conta a violência de algumas imagens acredito que também não seja recomendado a menores. 

The Bang Bang Club foi o nome dado a quatro fotógrafos, activos nos maiores distritos de Africa do Sul no período do Apartheid, entre 1990 e 1994. Os fotógrafos associados ao nome "Bang Bang Club": Kevin CarterGreg MarinovichKen Oosterbroek e o Português João Silva.

O nome "The Bang Bang Club" nasceu num artigo publicado na revista Sul Africana "Living". O Nome em si surge da própria cultura vivida no momento. Os residentes falavam com os fotógrafos sobre o "bang-bang" em referência à violência ocorrida dentro das suas comunidades, mas de uma forma literal, "bang-bang" refere-se ao som de tiros e é uma forma coloquial de nomenclatura utilizada por fotógrafos de conflitos (guerra).

Dos 4 fotógrafos, faço aqui destaque a dois. Kevin Carter, famoso pela fotografia que "lhe custou a vida" aos 33 anos. Numa carta de suicídio disse "Estou deprimido… Sem telefone… Sem dinheiro para o aluguel.. Sem dinheiro para ajudar as crianças… Sem dinheiro para as dívidas… Dinheiro!!!… Sou perseguido pela viva lembrança de assassinatos, cadáveres, raiva e dor… Pelas crianças feridas ou famintas… Pelos homens malucos com o dedo no gatilho, muitas vezes policiais, carrascos…". E João Silva. Português, 45 anos, vítima de uma mina em 2010 no Afeganistão, perdeu as duas pernas, uma abaixo do joelho, a outra acima. João voltou ao activo em Julho de 2011. 

Relativamente ao filme, conta com a participação de Ryan Phillippe, Malin Akerman, Taylor Kitsch, Frank Rautenbach e Neels Van Jaarsveld (no papel do português) nos papeis principais. 
O desenrolar da acção corre de forma entusiasmante e agarra-nos bem ao ecrã. Admito que para os amantes de fotografia é fácil gostar deste filme. Mostra bem o lado do fotógrafo de guerra, de forma explícita e violenta. Rapidamente se percebe que fotografia de guerra se pode tornar num vício, numa paixão mal amada e doentia. 

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Encha o peito de ar e...


porque isto é tudo uma cambada de gatunos, de ladrões e de chupistas!!!
Via: @ncosta24

O Belo Horrível de um furacão chamado Irene

De uma série de excelentes fotografias da passagem do Furacão Irene, sou obrigado a destacar a seguinte...

Via: Big Picture

Ikea heights

Mini série de comédia melodramática filmada na loja IKEA em Burbank, California, sem qualquer espécie de conhecimento ou autorização dada. Deixo-vos com o primeiro episódio.

Pensamento Nº112



A vida leva-se a brincar. O jogo leva-se a sério.



A revolta do babuíno



Via: 31 da Armada

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O Título temido mas previsível

Lembram-se da turista italiana violada por um homem em Lisboa? Lembram-se de o mesmo homem ter saído em liberdade, tendo como medida de coacção "apresentações periódicas às autoridades? Provavelmente partilham do mesmo sentimento de nojo que eu. Onde está a Justiça? Pois, cá está ela...


...na sua vertente de merda e inexistência, onde alguém com poder, responsabilidade e dever de a fazer, não a fez. E não me venham com o velho "bla bla bla wiskas saquetas" da Lei. A Lei é interpretada de muitas formas, e neste caso não devia NUNCA ser interpretada no sentido literal. Neste caso (e sempre) devia proteger a vítima e nunca o agressor. 
Espero muito sinceramente que um dia, um filha de uma puta de um dia, algo mude no mundo, no sentido de a palavra "Justiça" começar a fazer sentido.


Leia-se: "Procuradora não pediu prisão para homem que violou jovem italiana em Lisboa"; "Falha apresentação às autoridades e dá morada falsa". 
P.S: Recuso-me a entrar pela questão da "Procuradora", normalmente desejo à merda o mesmo que a merda faz. 

A nova agenda de Steve Jobs


Na verdade, o Homem criou Deus

Não sou (ainda) senhor de escrever tertulias sobre Deus e o Homem. Mas o texto que li no "Temível", "Deus odeia-Nos a todos" , obriga a que me pronuncie polémicamente sobre o assunto. 
Deus não criou o homem, nem criou a mulher. Deus precisava, apenas, de arranjar uma justificação para a sua existência. Nada melhor que criar um ser à sua semelhança mas de mentalidade mais fraca. Deus sentia-se extremamente aborrecido no dia em que (julga) nos criou. O Aborrecimento leva à criação. Velha máxima que ainda não consegui provar, uma vez que não tenho fundos da Comunidade Europeia para tal. 
Mas se Deus criou o Homem por estar aborrecido, porque é que Deus ainda não deu a cara? Porque se esconde numa imagem com mais de dois mil e tal anos, alterada vezes sem conta? Porque não utilizam o sistema de reconhecimento facial para perceber, das milhares de imagens, qual é a do Senhor? Pois. Isto rapidamente entra numa qualquer teoria de conspiração, num Código de Avintes em que por cada pergunta sobre a receita da broa que façamos, ganhamos o direito e obrigação de fazer mais três. 
Toda esta panóplia me levou a crer numa teoria radical mas lógica. Na verdade, o Homem criou Deus. E criou Deus para justificar a sua estúpida e aborrecida existência. Criou Deus para justificar as guerras e a fome. Criou Deus para justificar que, Sim nós nascemos sem motivo de existência, e, Sim nós morremos sem ter percebido o que nos moveu e nos trouxe ao mundo. 
Continuo a crer, se Deus um dia descer à terra, seremos fortemente espancados pelo Senhor. Não tenho dúvidas disso. Em nome de Deus cometemos as maiores barbaridades. Cometemos barbaridades e, como se fosse só colocar a moedinha na máquina para receber um perdão em papel, dirigimos-nos à Sua "suposta" casa para que nos dêem uma extra vida. Até que Deus, num belo dia de mau humor, decide ou fazer um "finish him/her" ou presentear-nos com um belo "Game Over". Quem é que nunca recorreu a Ele aquando de um aperto? Até o mais infiel dos infiéis o faz. 
Eu sei que vou para o inferno por ter esta opinião deformada, mas se o Homem criou Deus, o Meu é a mais linda das mulheres. 

Pensamento Nº111

terça-feira, 23 de agosto de 2011

1000

O Pelé marcou 1000 golos, mas eu cheguei aos 1000 followers no Twitter. Qualquer semelhança entre nós, é pura realidade de uma ficção que nem eu entendo. 
1000 é um número fantástico. Até aqui conhecia 1000 de "a minha namorada estourou-me 1000€ do cartão de crédito", ou "dá-me cabo da cabeça 1000 vezes por dia." Não era um número com o qual simpatizasse. Nasci em 1000 novecentos e oitenta e dois. De todas as licenciaturas que tentei tirar, completei mais de 1000 créditos. Adoro passar as 1000 calorias diárias a comer rolinhos de leite condensado com amendoins descascados, e ainda me faltam 1000 mulheres para conseguir ter dormido com 1000 mulheres. O que interessa é que tenho 1000 followers. Conheço alguns pessoalmente, menos mal. Os outros são tão ou mais conhecidos que muitas das pessoas que conheço pessoalmente. São os 1000 meninos e meninas do meu rebanho. Eu sou o seu Pastor. 
São 1000 pessoas diferentes. Portugueses, estrangeiros, homens e mulheres, desconhecidos e famosos, Portistas, Benfiquistas, Sportinguistas, "Briosenses", Boavisteiros chorosos, etc, etc, mas eles estão lá e seguem-me porque querem. Porque a minha estupidificação os fascina, os faz sorrir, ou dá-lhes pena e os faz sentir bem por saberem que há sempre alguém no mundo mais demente que eles. Sou uma espécie de droga num mundo onde não há legislação para o tipo de estupefaciente e estupidificante que podemos tomar. 

Venha os próximos mil, e por favor que sejam tão diferentes e tão geniais como estes são uns dos outros. 

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Loucura nas ruas de Manchester

Os tumultos tomaram proporções fora de série e a polícia mostrou-se incapaz de controlar a situação. Estas imagens são prova da impotência das autoridades e da loucura dos saqueadores.


Pensamento Nº107


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Moody´s, "reita-m´isto"!

Para pessoas que precisam de fazer tudo em grupo, o Meeting Packaga é um evento que promete revolucionar o mundo da caca. Packaga não é para meninos, é cena de homem, ou mulher de pêlo no peito. Packaga junta as melhores bundas do mundo num ambiente de caca. A bunda grande, média, pequena, ou mesmo a de bebé, Packaga é para todos. Se vens Packaga, vens para ficar.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

It's Heating Up In Carlsbad!

Deus criou as palavras para as usarmos mas não nestas alturas. Sem comentários, apreciem...


Cortesia: @iPhil