Troy Davis esteve preso durante mais de 20 anos, acusado, sem provas concretas, da morte de um polícia na noite de 19 de Agosto de 1989. Fora acusado com base em testemunhos que acabaram por ver a sua versão alterada nos últimos 20 anos. "Grande parte das testemunhas que ajudaram a condenar Davis à pena capital acabariam por alterar a sua versão dos factos, enquanto outras, não chamadas a depor, garantem que o outro homem na cena do tiroteio admitiu ser o autor dos disparos fatais.".
Interpôs 4 recursos. Viu a sua execução adiada três vezes, até hoje de madrugada. Minutos antes da sua execução, "foi para a família do agente MacPhail que Troy Davis, já deitado na maca onde receberia a injecção letal, teve as últimas palavras. De acordo com o seu advogado, Davis levantou a cabeça e olhando para os familiares do agente e disse-lhes: “Sou inocente”." Manteve a declaração de inocência com fortes declarações, incentivando, inclusive, a família do agente, a não desistir de procurar o verdadeiro assassino.
E assim, com base em declarações duvidosas, falta de provas físicas e toda uma panóplia da chamada "dúvida razoável" (Reasonable Doubt), a maior democracia do mundo pode ter morto um homem que talvez venham a provar estava inocente.
E assim, com base em declarações duvidosas, falta de provas físicas e toda uma panóplia da chamada "dúvida razoável" (Reasonable Doubt), a maior democracia do mundo pode ter morto um homem que talvez venham a provar estava inocente.
"As derradeiras palavras foram para os funcionários que lhe ministraram a injecção letal: “Que Deus tenha piedade das vossas almas”, afirmou Davis, depois de lhes dizer que estavam prestes a tirar a vida a um homem inocente."
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