Era uma tarde chuvosa, manhosa que se farta de tanta pinga que na rua caía. Eu, quase "vintão", numa época em que a cevada não enchia barriga e alugava-se à hora, nunca aos 5 minutos de cada vez como agora. A companhia? O Wilson. Amigo invertebrado, capaz de um silêncio que desejei durante anos a muitas mulheres. Na mesa faltava glamour. Chamamos as loiras. Fresquinhas e virgens lá vieram no copo. Um cigarro, duas de letra. Apresentação feita, decidimos não perder muito tempo. Duraram 5 minutos e dois cigarros. Mandamos vir mais duas. O destino foi o mesmo. Imperdoável e delicioso. Foi uma tarde fantástica. Eu e o Wilson.
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